domingo, 30 de agosto de 2009

Se joga no cinema: Os normais 2

O filme estreou em 430 salas com 402 mil pagantes no primeiro fim de semana...
Se eu fosse voce 2, com 330 salas, possui o recorde do cinema nacional de espectadores nos primeiros três dias: 570 mil.

Os comentários em vídeo do nosso blog estreiam com Os normais 2!
Assistam a seguir:


E agora, o trailler do filme:



e o vídeo-surpresa, tirem as criancas da sala!






Opinem, comentem, gritem!
alguem viu o filme aí?
e a ideia do video, alguem aprova?
fazer alteracoes?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Se joga no cinema: Confissões de uma garota de programa

Quando um filme do renomado produtor e diretor hollywoodiano Steven Soderbergh (oscarizado por Erin Brockovich, de Onze, doze e treze homens e um segredo, Insônia, Traffic) possui apenas três sessões diárias em todas as salas de São Paulo, fiquei instigado a assistir ao filme do trailer sem falas que já me havia interessado. E confesso que não me decepcionei.
A quem não sabe, o filme narra desventuras, planos e conflitos de uma Escort girl nova-iorquina, que fatura alto e é extremamente ambiciosa; como pano de fundo, a mais profunda crise econômica global desde a grande depressão e a corrida presidencial americana.
Atenção a três aspectos técnicos: direção de fotografia, figurino e edição. Sem chamar muita atenção, porém com merecido primor, o trabalho destas áreas faz o seu papel: não rege o filme ou polui o desenvolvimento dos personagens, porém se faz presente e torna o filme uma experiência agradabilíssima. Dada a fantasia criada, merece também os parabéns a direção geral, que mantém estes fatores corretamente dimensionados na história.
A história, em si, é muito bem conduzida e construída. O espectador tem que permanecer colado na tela para não se perder, pois o filme não é linear. Não que a teia seja fundamental ao desenrolar dos fatos (na verdade não é), mas contribui para o filme não ser maçante ou frágil, dada a incompetência do elenco. Sim, meus caros, pode parecer duro, mas este é um aspecto latente: nenhum dos personagens é suficientemente complexo ou interessante (a se desconsiderar o aspecto físico do casal protagonista) para que se saia do cinema obcecado por este fator. Mas, como já ressaltado, a beleza do desconhecido Chris Santos e de Sacha Grey (famosa ex-atriz pornô) mantém o foco de qualquer ser humano com uma quantidade razoável de hormônios correndo no sangue.
O desfecho (desta longa metragem de meros 78 minutos) se dá da mesma forma que o filme se conduz: suave e elegantemente superficial, possui aquele toque de requinte que apenas uma prostituta de luxo ou a inebriante Manhattan conseguem ter.
Luxo: requinte, luxo e beleza atordoando o espectador
Lixo: superficialidade não se limita aos personagens, mas alcança a atuação
Balanço geral: Se joga na elegante frivolidade do sub-mundo requintado.
Alguém aí já assistiu?
Vai assistir?
Opiniões são benvindas!
Abaixo, o trailler:

Se joga no cinema: Brüno

Por mais que o slogan do filme seja “Borat foi TÃO 2006”, não se pode dizer que Sacha Baron Cohen tenha mudado muita coisa de seu estilo cinematográfico de lá pra cá. Brüno é claramente um filme inspirado naquele que lançou seu criador e, para o espectador um pouco mais exigente, não é muito mais do que isso.
A comédia de Cohen é recheada de críticas à sociedade moderna, principalmente à americana. Sob esta ótica, o filme possui um sarcasmo único, e consegue como nenhum outro deflagrar absurdos: conservadorismo, adoção, serviço militar, abismo étnico, abuso do trabalho infantil e homossexualidade são alguns dos temas abordados com a naturalidade e o escracho já conhecidos do grande público, sem temer chocar os mais conservadores.
Porém, o filme não se limita a chocar os conservadores. Em alguns momentos, como na exageradamente longa exibição de um órgão sexual masculino dançante, no abuso de imagem de transeuntes assustados (diversos processos foram lançados contra produtores do filme) ou no desrespeito a alguns fatores culturais, o filme ultrapassa os limites da crítica e do humor.
Como filme, também, sequer se alcançam às expectativas. Brüno é ainda mais lento que Borat, e se nota uma certa impaciência pelo desfecho da obra a partir de um momento. Totalmente focado em seu protagonista, porém com atuações interessantes de alguns coadjuvantes, como de Gustaf Hammarsten, o filme não consegue manter a atenção da platéia por muito tempo.
Não que Cohen se importe com a crítica, porém seu estilo precisa de uma chacoalhada. Borat – realmente – foi muito 2006, e Brüno não consegue se desfazer de seus genes. No entanto, para quem gosta do estilo, este filme é imperdível.
Luxo: critica a sociedade moderna e atitudes corriqueiras sem precisar de meias-palavras.
Lixo: falta de ritmo enfadonha o espectador que já assistiu a Borat.
Balanço geral: Se joga, mas nem tanto...

E você, o que achou?
Opine, fale, grite!
Esse blog também é seu...
Abaixo, o trailer do filme:

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A sessão já vai começar...

Benvindos ao Se joga na pipoca!, um blog completamente descompromissado e irreverente a respeito do incrível mundo do cinema. Aqui, vamos discutir lançamentos no cinema nacional, em DVD ou blu-ray, expectativa por novos filmes, séries, sagas, trilogias.
Os temas serão variados, dependendo do humor do blogueiro, mas pretendo fazer uma crítica de cada filme que assistir... Notas e critérios de avaliação estão nos planos, assim como enquetes e discussões mais amplas.
Não quero que esse blog seja linear, mas interativo!
Vamos construí-lo juntos, ok?
Se não, a Natalie Portman vai ficar triste...
Então, se preparem! A sessão já vai começar...
corram que ainda dá tempo de pegar a sua pipoca e o seu refrigerante!
As atualizações serão divulgadas pelo meu twitter pessoal, então sigam @fhkinder
Beijos, abraços, e bom filme a todos!